Voltei com a série "Resenhando#". E o artigo de hoje é esse: Triagem da afinação vocal: comparação do desempenho de musicistas e não musicistas. Os autores do artigo são: Felipe Moreti, Liliane Pereira e Ingrid Gielow.
Na introdução podemos ver que eles fazem um panorama sobre o conceito de afinação e desafinação, o relação da música e da linguagem, as causas da desafinação, e por fim o objetivo da pesquisa.
AFINAÇÃO X DESAFINAÇÃO
A afinação é a reproduçaõ de alturas de notas isoladas.
A desafinação por sua vez é a não reprodução vocal da linha melódica entre os intervalos de notas, tornando essa melodia diferente do modelo inicial.
CAUSAS DA DESAFINAÇÃO
Os autores trazem como possíveis causas:
- o fucionamento inadequado do processamento das informações auditivas;
- problemas de percepção, memória, lingugaem e/ou produção da emissão.
- causas de natureza orgânica, cognitiva, funcional, atidudinal ou uma combinação desses fatores.
"Considerando a plasticidade do sistema nervoso central, acredita-se que, na maior parte dos casos,a afinação possa ser desenvolvida por meio de treino específico."
OBJETIVO DA PESQUISA
Elaborar um procedimento de Triagem da Afinação Vocal e verificar sua aplicabilidade, comparando o desempenho de musicistas e não musicitas.
A Triagem da Afinação Vocal foi elaborada com base na tessitura vocal de homens e mulheres, sendo contemplados tons médios para ambos os gêneros, em doius tipos de tarefas: emissão de tons isolados e ordanação temporal de três tons. Para ver mais detalhes sobre a metodologia e resultados da pesquisa, clique no título da mesma, no início do texto.
A aplicação da triagem inclui a discriminação e a reproduçaõ vocal de tons isolados e a ordenação temporal de alguns deles, envolve o mecanismo fisiológico de discriminação de padrões sonoros relacionado ás habilidade de ordenação temporal.
Partindo daí, os autores chegaram às seguintes conclusões:
1- Os musicistas apresentam melhor discriminação de frequencias.
2- A falta de exposição à música pode ser uma das causas de uma possível desafinação.
3- Os músicas são superiores aos não músicos em perceber e detectar irregularidades de seqeucnias ritmicas e manipulações refinadas de variações de tons
4- Os musicistas tiveram melhor desempenho na reprodução de sequencializaçõa sonora dos padrões de frequencia.
Se você quiser conhecer a metodologia e demais resultados da pesquisa, sugiro a leitura completa do artigo (link no início do texto)
O que vocês estão achando dessa série de artigos que tenho postado aqui? Toda semana (dentro do possível) vou trazer um artigo para comentar dentro da área de voz e comunicação.
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Até a próxima!
Sara F. Rios
Fonoaudióloga
Professora de Música